Estudo - Oração de Francisco de Assis - 176

"onde houver trevas que eu leve a luz".

A Luz é Deus, é o amor de Deus: isso todos os mestres ensinaram.

Mas, e a treva, o que será?

É o individualismo que obscurece a sua vida, o seu mundo.

"Onde houver individualismo que eu leve o Senhor, meu Pai. Onde houver o individualismo que eu leve a Sua Verdade, onde houver o 'eu quero' que eu leve o Seu amor".

Esta é a luz que o Francisco de Assis quer levar aos demais seres humanizados.

Ele não quer levar aos outros uma luz artificial, mas a própria Luminosidade.

Ele não pretende levar aos seres humanizados um mestre ou uma religião, mas levar Deus.

O que mais atrapalha a sua espiritualidade é a sua religiosidade.

Enquanto você estiver preso a uma religião estará preso a um só mestre e uma só verdade e não encontrará Deus que é a Causa Primária de todas as coisas, a Verdade Absoluta do Universo. A soma do Todo.

Levar a luz não é ensinar a idolatrar Cristo nem ensinar o cristianismo, Kardec ou o espiritismo.

Não é transmitir os ensinamentos do hinduismo nem louvar a Krishna ou os do budismo e Buda.

Levar a Luz é falar de Deus, ensinar a amá-Lo acima de todas as coisas, inclusive dos mestres e das religiões.

É apresentar aos seres humanizados o Senhor Onipotente, Onisciente e Onipresente do Universo.

É levá-los a compreender a ação da Inteligência Suprema, do Amor Sublime e da Justiça Perfeita.

Ensiná-los a vivenciar a Causa Primária de todas as coisas.

É tudo isto que Francisco de Assis ensinou com palavras adequadas ao povo daquela época e ações que o levava a vivenciar os acontecimentos da sua existência em congraçamento com a Realidade.

Ele viveu para Deus sem contestar o mundo, sem acusar ninguém. Ele viveu para Deus simplesmente.


Nós estamos falando de Francisco de Assis, mas procurem nas vidas dos mestres (Jesus Cristo, Krishna, Buda, Paulo, Pedro) se eles não viveram dessa forma.

Foram caçados, xingados, presos, crucificados e jamais perderam a sua paz interior.

Esta é a Verdade; é a Luz do universo; é a compreensão que liberta; o amor que leva ao gozo do bem celeste: a felicidade incondicional.

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