Alcoolismo
O Projeto
A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual.
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ALCOOLISMO
A questão da ingestão de alcoólicos é uma preocupação antiga.
No Evangelho de Lucas lemos que “Ele [João Batista] será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte.”
O alcoolismo é um dos mais sérios problemas médico-sociais do mundo contemporâneo.
Os especialistas se esforçam em buscar as matrizes cáusicas da questão, e dentre muitos outros fatores, destacam a gigantesca influência da propaganda bem produzida, veiculadas pela mídia, especialmente na televisão.
As mensagens são fortíssimos apelos para a ingestão da bebida, que ficam impregnadas no subconsciente de telespectador desatento aos preceitos do equilíbrio.
Lembra Victor Hugo.
“no estado de alcoolismo faz-se muito difícil a recomposição do paciente, dele exigindo um esforço muito grande para a recuperação da sanidade.
Num contexto social permissivo, o vício da ingestão de alcoólicos torna-se expressão de "status", atestando a decadência de um período histórico que passa lento e doído.”
A obsessão, através do alcoolismo, é mais generalizada do que parece.
Conforme registra “Mundo Espírita” a propósito da alcoolomania no meio espiritualista, há certos “líderes” espiritualistas que costumam justificar suas tragadinhas na vil taça com “infundados argumentos, como: todo mundo bebe; uns pouco goles não fazem mal; só bebo em ocasiões sociais; (...) beber moderadamente é até bom para a saúde...”
Apesar dos danos que o Álcool provoca da estrutura fisiopsicossomática, existem aqueles "especialistas" que alegam que o corpo físico necessita de pequenas quantidades dele.
Ledo engano! isso é veementemente contestado pelos Drs. Edgar Berger e Oldmar Beskow, no livro intitulado: ESCRAVOS DO SÉCULO XX.
O alcoolista não é somente um destruidor de si mesmo, é também um veículo das trevas, ponte viva para as pontes arrasadoras do mal.
Joanna de Ângelis nos ensina que "a pretexto de comemorações, festas e decisões, não nos comprometamos com o hábito da bebida.
O oceano é constituído de gotículas, e as praias, de inumeráveis grãos.
Libertemo-nos do chavão "HOJE SÓ", e quando impelidos a comprometimentos nocivos, não encampemos o célebre desculpismo "SÓ UM POUQUINHO", porquanto uma picada que injeta veneno letal, não obstante em pequena dose, produz morte imediata."
A retórica permissiva do "inofensivo" drinque deve ser enterrada e jamais, sob nenhuma alegação, deveria ser exumada.
Posto que tudo começa com o primeiro gole, depois vem a necessidade do segundo, do terceiro e assim por diante.
Ainda sobre o editorial de “Mundo Espírita”, se o espírita “conhece e faz-se de desentendido, é irresponsável que sofrerá as consequências da omissão em sua consciência profunda.”
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