Por Hamilton Neves Jr.
O planeta Terra tem encerrado em seu interior, no plano paralelo à vida física (conhecido como plano astral) seres de brilhante inteligência, sedutora beleza, porém formados sob outra ética, bem diferente da difundida pelo Cristianismo ou pela Doutrina Espírita.
São os famosos e lendários “dragões”, cujas referências podem ser encontradas no livro do Apocalipse.
Com a publicação da trilogia sobre os reinos das sombras (Legião, Senhores da Escuridão, A Marca da Besta) psicografados pelo médium Robson Pinheiro e ditados pelo Espírito Ângelo, temos finalmente informações suficientes para nos ajudar a interligar fontes de informação distintas quando tratam do tema, como o Livro de Enoch (que abordam os chamados “Anjos Caídos”), o Livro dos Espíritos (quando discorre sobre a ação dos espíritos inferiores), o Livro de Urantia (quando aborda a chamada “Rebelião de Lúcifer”), os livros canalizados de Rodrigo Romo (que abordam a chamada dualidade,) o Livro do Apocalipse (quando fala sobre os lendários “dragões”), enfim diversas obras escritas ao longo dos séculos, cada uma com uma linguagem própria ao nível de entendimento da humanidade em suas respectivas épocas.
Os “dragões” são entidades espirituais oriundas de outro mundo (alguns sugerem que seja o famoso Planeta X ou Nibiru, que passa perto da órbita terrestre de milênios em milênios).
Tais seres aqui aportaram com permissão das autoridades celestiais quando a Terra ainda estava na transição de espécies mais primitivas de seres humanos para a atual espécie que domina a face da Terra.
São entidades de elevado grau de inteligência, e segundo algumas fontes de obras canalizadas por entidades de luz (pertencentes à chamada Confederação Intergalática), são seres que chegam a ter um nível de Inteligência 20 vezes maior que a espécie humana da Terra.
São intelgiências que se desenvolveram sob a ótica e ética das trevas, defensoras de um padrão de sociedade de alta tecnologia, porém contrárias à evolução espiritual em direção à luz.
Por ordem das autoridades celestiais, os dragões estão encerrados no interior na Terra, numa região mais restrita que o próprio umbral (astral inferior) da Terra.
São entidades restantes de um contingente de inicial de 1.000 seres, e que na época em que o Livro do Apocalipse foi escrito foram contabilizadas em número de 666 entidades.
Dessas 666 entidades, 7 se destacaram como líderes e considerados inteligências mais brilhantes que comandam as regiões astrais das trevas no planeta Terra.
Existe uma hierarquia entre esses 7 principais dragões, uma cadeia de comando que vai do 1 ao 7, sendo que o número 1 é andrógino, apresentando tanto características femininas quanto masculinas.
Além disso, nunca é visível aos outros dragões, e sua voz é sempre artificial. Esses dragões comandam todas as outras entidades que habitam o astral inferior da Terra: os magos negros, cientistas das trevas, os chefes de legião, os subchefes, os espectros, os sombras, os cavernícolas, os reptilóides, os vampiros, os zumbis, os ovóides, os quiumbas (espíritos marginais do baixo astral), enfim, todos os tipos que habitam as regiões das trevas.
É importante notar que estão ausentes nessas terminologias utilizadas para designar os habitantes do astral inferior as entidades popularmente conhecidas como "exus" e "pomba-giras" pelas religiões afrobrasileiras que também trabalham com o princípio da reencarnação na ótica voltada pela evolução em direção à luz.
Na trilogia do médium Robson Pinheiro destaca-se a "umbanda bem orientada".
Aliás, nos livros canalizados de Rodrigo Romo, as entidades da luz tecem grandes elogios não só aos trabalhadores espirituais do espiritismo kardecista, como também aos da umbanda e aos trabalhadores do reiki.
Na umbanda bem orientada os exus não são entidades das trevas, e sim guardiões responsáveis pela manutenção do equilíbrio no planeta Terra, ao passo que as pomba-giras na verdade deveriam ser grafadas como "bombonjiras", seriam espécies de amazonas espirituais que ajudam os espíritos em evolução a superar desafios do plano sentimental, que dos 4 elementos (água - sentimental, ar - mental, fogo - espiritual, terra - material), acaba sendo o plano que mais exige a presença da energia feminina para ser reequilibrado.
Cabe notar também a diferença entre "Exu" como letra maiúscula para se referir a um dos Orixás, e "exu" com letra minúscula para se referir aos guardiões, todos devotados à evolução pela linha da luz, e não das trevas.
Por um lado podemos comparar a umbanda bem orientada ao que a religião wicca representa no hemisfério norte-ocidental.
A umbanda congrega raízes tanto indígenas quanto africanas, ao passo que a wicca foi exclusivamente construída pelos povos de origem celta, com alguma pouca influência das antigas religiões germânicas (da tradição das runas, por exemplo), e que posteriormente foi legada também aos povos anglo-saxões.
Mudam os nomes, mas as referências aos elementais da natureza são praticamente as mesmas, porém adaptadas à flora e a fauna da Europa Ocidental, no caso da wicca, e à flora e fauna do Brasil no caso da umbanda.
O que tem difamado os nomes dos exus e bombonjiras são equívocos de duas naturezas: por um lado um certo ortodoxismo de pureza doutrinária entre muitos dirigentes kardecistas, e por outro lado uma utilização desvirtuada desses nomes por parte de certas igrejas pentescostais que resolveram substituir as figuras dos demônios e diabos medievais pelos exus (esses guardiões da luz) e pelos "encostos" (esses são sim vampiros espirituais das trevas).
Mesmo assim, os guardiões continuam a fazer incasavelmente o seu trabalho.
Voltando ao tema dos dragões, o Livro de Urantia nos fala das entidades das trevas que ingressaram na Terra com autorização de Caligasto, o Príncipe Planetário que governava a Terra antes da vinda de Jesus e que havia aderido à Rebelião de Lúcifer.
O Livro de Enoch nos fala dos “Anjos Caídos” que revelaram aos homens primitivos (terrícolas) muitos segredos e conhecimentos a respeito de magia, astrologia, oráculos, como fabricar armas, e invenções tecnológicas que ajudaram no erguimento das primeiras civilizações.
Primeiramente essas entidades se apresentaram fisicamente como astronautas oriundos de outro mundo (possivelmente Nibiru) e tiveram "permissão" das autoridades celestiais de realizar experimentos genéticos para a melhoria da raça humana.
Ao aderir à Rebelião de Lúcifer e entrar em sintonia com as entidades das trevas de outros locais do universo, esses seres acabaram por se tornar "Anjos Caídos", dotados de um elevado grau de conhecimento científico, de magia e elevado poder mental, mas se recusaram a reencarnar entre a espécie humana da Terra, consideradas por eles ainda muito primitiva, mesmo tendo sido transformadas geneticamente.
Com o passar dos milênios essas entidades perderam os seus corpos astrais e atualmente só existem em corpos mentais, pois já perderam todos os vestígios de humanidade por se recusarem a reencarnar durante tanto tempo.
Quando um espírito se torna rebelde perante as leis da evolução ele vai lentamente perdendo a característica humana, a forma humana de seus corpos astrais e etéricos, restando somente o corpo mental.
Daí a importância da reencarnação, pois por meio dela o espírito consegue estabilizar sua forma humana.
Espíritos rebeldes comuns se tornam espíritos “ovóides”, mas os dragões por serem dotados de brilhante inteligência por meio da magia e das ciências do plano astral acabaram por criar corpos astrais artificiais aonde puderam alojar seus corpos mentais.
Pelo que foi indicado na trilogia escrita por Robson Pinheiro, foi o Dragão Número 1 quem sintetizou os corpos astrais com os quais os outros dragões abaixo dele se revestem.
Inclusive existe a suspeita de que os outros 334 dragões que “desapareceram” foram vítimas do Dragão Número 1, que pode ter implodido esses corpos artificiais em momentos de divergência dele com outros dragões que se rebelassem contra a sua autoridade.
No livro número 2 da trilogia um dos dragões é obrigado por uma força superior a relatar a sua origem ao Espírito Ângelo por meios mediúnicos.
O relato nos fala de uma antiga civilização planetária que entrou em choque com um mundo que existia entre os planetas Marte e Júpiter.
Nesse choque, esse mundo do nosso sistema solar acabou sendo destruído.
Alguns pesquisadores chamam esse mundo destruído pelos dragões como planeta Erg.
Porém nos livros de Rodrigo Romo as entidades de luz falam também de um antigo planeta que existia entre Marte e Júpiter e que após uma explosão ocorrida há 252 milhões de anos atrás (contados na escala de tempo terrestre) deram origem ao cinturão de asteroides que atualmente observamos no caminho entre Marte e Júpiter.
As entidades de luz referem-se a esse planeta como sendo Maldeck, o planeta perdido do nosso sistema solar.
Porém não fica esclarecido que Maldeck foi ou não o planeta Erg.
Considerando o fato que as duas humanidades que entraram em conflito, tanto os dragões e os maldeckianos acabaram com o tempo sendo remanejados para o nosso mundo depois de tentativas frustradas de se estabelecer em Marte (que já foi fisicamente habitável como a Terra, considerando o nosso padrão de densidade) e Júpiter (um planeta totalmente gasoso, porém de um padrão físico de densidade bem mais sutil que o existente na Terra).