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    Mediunidade 1 - Apostila 23

    Mediunidade 1 - Apostila 23

     

     MEDIUNIDADE  -  TEORIA  E  PRÁTICA

     

    14ª Parte

     

    CHACRAS  -  III

    Depois de descrevermos as características individuais de cada chacra, apostilas 21 e 22, passamos agora às informações gerais.  Sobre elas, algumas informações ficaram constando na apostila 22, quando tratamos da questão da percepção extra-sensorial ( PES ).  Contudo, da apostila 21 uma questão ficou de ser mais esclarecida.  É sobre o efeito válvula, com que comparamos os chacras, e demos exemplo pela figura Fig-21C.

     

    Vejamos o que vem a ser o efeito válvula.  A palavra válvula designa um dispositivo que permite a passagem de fluido ou de energia em um só sentido.  Existem dois tipos de válvulas.  As de fluxo fixo e as de fluxo variável.

     

    Fluxo Fixo – É o tipo que só permite a passagem do fluido, ou da energia, num fluxo contínuo e constante.  Exemplos:  as válvulas termiônicas dos antigos rádios; os registros de “pena dágua”, usados para controlar a entrada de água nas residências.  Nesses dispositivos o fluxo é sempre de mesma intensidade.

     

    Fluxo Variável – São as válvulas que possuem um mecanismo que permite abrir ou fechar a abertura de passagem, acontecendo, com isso, a variação do fluxo.  Exemplos: torneira hidráulica, válvulas de vapor de panela de pressão e de caldeiras.

     

    Dentro desses termos de comparação os chacras podem ser considerados como válvulas de fluxo variável.  Ou seja, através deles o fluxo de energia que por ali se transfere do plano Astral ao plano físico, tem sua intensidade regulável e variável.  Essa variação é controlada por um dispositivo situado no ponto de conexão entre o corpo Astral e o corpo Físico.  Esse dispositivo tem o nome de Tela Etérica, conforme a designação que lhe é dada nos estudos esotéricos.  Na figura a seguir 23-A fazemos uma representação desse dispositivo filtrante.

     

     

    Essa tela, de malha finíssima, como podemos imaginar, é o elemento filtrante e regulador dos fluxos de energias entre o plano Astral e o Físico.  Também, de sua resistência, integridade e flexibilidade é que depende a estabilidade emocional da pessoa.  A figura nos demonstra um intenso volume de energia do lado do plano Astral.  De todo aquele volume só umas poucas partículas, controladamente, passam pela Tela Etérica, avançando para o lado do plano Físico.  É graças a essa tela que o homem, de maneira geral, está protegido contra:

     

    • Recordação do ocorrido durante o sono;
    • Recordação de vidas passadas;
    • Ataques de entidades de baixa qualidade que, usando dos canais abertos, exerceriam influência permanente, tal como acontece na obsessão.

    Portanto, a Tela Etérica é a defesa físio-psíquica natural contra situações indesejáveis provenientes do plano Astral.

     

    Por outro lado, o exposto acima nos remete a uma dedução inevitável.  Deduzimos que se acontecer algum dano à Tela Etérica  estará a pessoa na iminência de se envolver com, talvez, grave desastre físio-psíquico.   O dano a que nos referimos pode ser o rompimento da malha, ou a dilatação de seus furos, num momento em que o indivíduo não esteja preparado para conviver, equilibradamente, com maior volume de fluxo energético.  Esse excesso do fluxo energético causar-lhe-á distúrbios psíquicos e orgânicos, circunstância de que muito se queixam os médiuns e terapeutas, de um modo geral.

     

    Uma advertência dentro deste parâmetro.  Estão muito comuns os cursos de terapia com duração relâmpago, bem como os livros que incentivam o desenvolvimento dos poderes da mente.  Como poderes da mente entenda-se abertura dos chacras, pois ao que se dá esse nome está diretamente relacionado ao funcionamento dos chacras.

     

    Contudo, como esses cursos e livros estão voltados apenas para o interesse de vendagem, não cuidam de prevenir os candidatos acerca dos riscos que tais desenvolvimentos produzem.  Não instruem sobre a realidade do mundo oculto com o qual os freqüentadores e leitores vão passar a conviver.

     

    Assim, sem maiores cuidados, e quase sempre cheia de entusiasmo, a pessoa é lançada de encontro ao acréscimo de fluxo energético com o qual não sabe lidar.  Daí para frente se vê em apuros de difícil solução.  Quanto à escolha de livros, somente nas literaturas Espíritas, Teosóficas, bem como as do Instituto Internacional de Projeciologia, e aquelas outras publicadas por editoras cuja política de trabalho é a seriedade do que apresentam, é que temos encontrado os requisitos de seguras informações ao leitor.  Dentre estas podemos destacar a Editora Pensamento e a Editora Ground.  Quanto à  enorme variedade de títulos, e capas sedutoras, o que na verdade vendem são perigosas ilusões.  Abordam, superficialmente, o tema que publicam.

     

    Voltando à nossa análise, informamos que a dilatação natural, e não forçada, dos “furos” da malha é uma conseqüência necessária e obrigatória, concomitante, isto é, coincidente com o desenvolvimento psíquico da criatura.  Mas, esclarecemos, tal dilatação não deve acontecer de forma descontrolada, e sim da maneira natural, ou conscientemente controlada.

     

    A dilatação na forma natural se dá, como o próprio nome diz, pela evolução natural do SER, o que não deixa de ser um esforço inconsciente.  Já a dilatação conscientemente controlada é o resultado do interesse do indivíduo voltado para essa área.  Isso significa dizer que, a pessoa, aplicando um maior esforço disciplinar conseguirá, num menor espaço de tempo que aquele necessário no estágio natural, atingir significativo acréscimo em seu desenvolvimento psíquico.    

    Por conseqüência, o acréscimo de seus atributos mediúnicos.

     

    Na figura abaixo vemos a Tela Etérica mais dilatada que a tela da figura anterior. 

     

    O vão dilatado entre os elementos da malha permite a passagem de um fluxo maior de energia. 

     

    A figura Fig-23A exemplifica a existência e a ação das defesas naturais do indivíduo, a que nos aludimos linhas acima. 

     

     

    Já está figura Fig-23B demonstra que as defesas naturais diminuíram, estando a pessoa mais vulnerável às instabilidades emocionais.

    Diante dessa situação é preciso criar defesas artificiais, em substituição às naturais que não mais existem.  Falemos sobre defesa artificial.

     

    Defesa Artificial – O que a experiência nos tem demonstrado quanto a métodos com resultados positivos e práticos a respeito da criação das defesas artificiais, podemos recomendar:

     

    Disciplina Psíquica – Determinar uma objetividade elevada para tudo que se faça na vida.  Seja no âmbito da família, no trabalho profissional ou no campo da devoção espiritual.  Tudo a ser enfrentado de forma séria.

     

    Disciplina Pessoal – Determinação com relação à ocupação de horários, evitando atropelos.  As obrigações individuais, exemplo, o lar e o trabalho profissional, não devem ser negligenciadas, mesmo que sob a alegação de atender ocupações espirituais.    O bom senso, em tudo, recomenda equilíbrio.

     

    Estudo – Individual ou em grupo.  Deve ser cultivado, pois o conhecimento forma a base esclarecedora para se compreender a necessidade das disciplinas psíquica e pessoal.   Além do que, a própria vida é dinâmica, exigindo sempre uma atualização naquilo que a pessoa se dedique.

     

    Meditação – Cultivar o hábito da meditação, pois ela interioriza a criatura em seu cosmo pessoal, sua consciência, harmonizando o funcionamento dos chacras e fixando o conhecimento.  A meditação leva a criatura ao contato com os planos superiores, deles absorvendo a paz.

     

    As instruções acima fazem com que o médium ingresse na qualidade a que os mentores espirituais chamam de atividade sublimada.  O equilíbrio pessoal obtido pela observação das citadas instruções será a sua Defesa Artificial.  Artificial porque saberá, sob sua vontade, controlar a flexibilidade de suas telas Etéricas, que vem de ser o controle de sua faculdade sensitiva.

    Continua na próxima apostila.

     

    Apostila escrita por

    LUIZ ANTONIO BRASIL

    Maio de 1995

    Revisão em Novembro 2006

    Distribuição gratuita citando a fonte

     

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