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Toda a nossa relação com os bichos é esquisita e irracional.
Dividimos o reino animal em castas, que merecem mais ou menos direitos, de acordo com a sua utilidade.
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Há espécies, como as que nos servem de alimento, que são especialmente maltratadas.
Multiplicamos de propósito bois, porcos e galinhas (só de galinhas, há 20 bilhões no planeta), apenas para confiná-los, criá-los em condições degradantes e depois matá-los.
Frangos têm os bicos serrados para não praticar canibalismo dentro das gaiolas.
Filhotes de boi são arrancados de suas mães e mantidos anêmicos para ficar com a carne macia.
Milhares de peixes morrem todos os dias em redes – e tudo bem.
Além dos bichos que vão parar no nosso prato, há os que sacrificamos em nome do progresso.
Cobaias de laboratório, por exemplo, nascem para ser torturadas até a morte.
Fabricantes de cosméticos ainda gotejam xampu em coelhos imobilizados, que não podem piscar enquanto o produto corrói seus olhos.
Já macacos bebês são trancados em jaulas e expostos a serpentes, choques e ruídos para desenvolver ansiedade e depressão e ter seus cérebros dissecados depois.
Apenas nos EUA, 25 milhões de bichos são usados em experimentos, o equivalente a uma Austrália de animais humanos.
"Aprisionamos, isolamos do mundo, arrancamos das mães, tiramos os órgãos sexuais e decidimos quando vão morrer até mesmo os animais que amamos, como gatos e cachorros."
Mas difícil mesmo é tentar justificar o que fazemos com os animais de que gostamos.
Quem tem cachorro e gato, por exemplo, jura que ama seus bichinhos mais do que tudo.
No Brasil, 61% dos donos de pets consideram seus animais um membro da sua família.
Nos EUA, 36% compram presentes de aniversário para seus bichinhos.
Mas ninguém em sã consciência trataria um parente Homo sapiens como trata um Canis familiaris ou um Felis catus.
Pets são cruzados entre si para gerar raças deformadas e com graves problemas genéticos apenas porque as consideramos “fofas”.
Escolhemos quando, quanto e o que vão comer.
Decidimos se poderão ficar com seus órgãos genitais ou não.
E temos a palavra final até sobre quando serão sacrificados.
Isso sem falar de outros animais de estimação, como canários, peixinhos dourados ou hamsters, que passam a vida em celas solitárias que chamamos de gaiolas e aquários.
Há correntes de filósofos e ativistas de direitos animais que apontam essas contradições para dizer que, não, adotar um bicho não é necessariamente bom para eles.
Em comum, todos os animais – os que amamos, os que odiamos, os que comemos – sofrem da mesma condição: são considerados posse dos seres humanos.
E, como nossa posse, podem ser dispostos da maneira como quisermos.
Essa noção, claro, é uma convenção: uma ideia que se espalhou há séculos, e que serve como manual de como tratar seres de duas, quatro, seis, oito ou nenhuma pata.
É o que cientistas chamam de especismo – a noção de que o Homo sapiens é uma espécie superior, sagrada e incomparável, e que os diferentes de nós não merecem os mesmos direitos.
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