Ecologia na Obra de Chico Xavier - André Trigueiro

Palestra: Ecologia na Obra de Chico Xavier - André Trigueiro realizada no dia 17/04/2010 no 3º Congresso Espírita Brasileiro em Brasilia/DF
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A abordagem ecológica na obra mediúnica de Chico Xavier aparece de forma consistente, ainda que não use a terminologia moderna da ecologia.
O eixo central é ético e espiritual: a vida é uma unidade, e os seres compartilham interdependência no processo evolutivo.
Emmanuel, André Luiz e outros autores espirituais trazem noções claras de responsabilidade ambiental, respeito aos animais e preservação dos recursos naturais.
1. Princípio Doutrinário: Unidade da Vida
Em Emmanuel, especialmente em “O Consolador” e “Caminho, Verdade e Vida”, a natureza é descrita como organismo vivo, sustentado por leis divinas que exigem respeito. O homem é considerado cooperador da Criação, não proprietário absoluto. Esse conceito sustenta a visão espírita de equilíbrio ecológico: desequilíbrios ambientais expressam desequilíbrios morais.
2. Interdependência e Ecossistemas Sutis
Obras de André Luiz, como “Missionários da Luz” e “Evolução em Dois Mundos”, descrevem:
- Cadeias biológicas interligadas.
- Interferência do pensamento humano na psicosfera terrestre.
- Ação espiritual sobre campos magnéticos, águas, florestas e ecossistemas.
A ecologia, portanto, não é apenas física. Há uma ecologia fluídica e mental. Poluição moral produz poluição energética, que por sua vez repercute no ambiente e no corpo físico.
3. Uso dos Recursos Naturais
Nos livros psicografados, há ênfase em:
- Sobriedade no consumo.
- Responsabilidade no manejo do solo e da água.
- Necessidade de desenvolver tecnologia sem agressão ambiental.
- Gratidão à natureza como “benção do Pai”, conceito que reflete o cuidado ecológico como dever ético.
Emmanuel afirma que o abuso dos recursos naturais gera débitos espirituais coletivos. Esse princípio se vincula à lei de causa e efeito: devastação ambiental cria consequências reencarnatórias.
4. Vegetarianismo e Respeito aos Animais
Embora Chico Xavier nunca tenha imposto a alimentação vegetariana, diversas obras mediúnicas tratam do respeito à vida animal:
- “Nosso Lar” aborda sofrimento dos animais e sua importância evolutiva.
- Emmanuel valoriza a alimentação não agressiva como futuro inevitável da humanidade.
- Há uma linha clara: quanto mais evoluído moralmente, mais o espírito evita violência, inclusive contra os animais.
Isso se alinha diretamente com ética ecológica contemporânea: proteção de fauna é parte da proteção da vida.
5. A Terra como Espírito Coletivo em Evolução
Alguns capítulos de André Luiz tratam da Terra como organismo espiritual em evolução. A transição planetária envolve também purificação ecológica e ajuste energético do planeta. A degradação ambiental é vista como manifestação da imaturidade moral da humanidade.
6. Ações de Cura Planetária
Em obras como “Evolução em Dois Mundos” e “No Mundo Maior”, menciona-se:
- Colônias espirituais que cuidam da psicosfera terrestre.
- Grupos de espíritos dedicados ao equilíbrio dos elementos naturais.
- Intervenções sutis para minimizar impactos climáticos gerados por desajustes humanos.
Isso configura uma ecologia espiritual: o planeta é assistido, mas não substituído em suas leis; o homem deve aprender pela responsabilidade.
Síntese Executiva
Chico Xavier apresenta, por meio de seus autores espirituais, uma ecologia integral:
- Ética: não agressão e fraternidade universal.
- Espiritual: influência mental e fluídica sobre o ambiente.
- Evolutiva: degradação ambiental como reflexo de atraso moral.
- Planetária: Terra como entidade viva em processo evolutivo.
- Animal: respeito progressivo à fauna e alimentação menos violenta.
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