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    O Amor - Capítulo 7

    O Amor - Capítulo 7

     

    Nossos Comentários


    Nos capítulos anteriores ficou nossa análise sobre o tema
    Amor, baseada nos trechos extraídos do livro indicado.

     

    Comentaremos, agora, um outro aspecto da vida de seres que se unem.

     

    Essa opinião, exclusivamente nossa, e sem nenhuma conexão com o citado livro, nasceu por efeito da análise acima descrita.

     


     Toda a análise fez referência a uma entidade energética à qual foi dado o nome de andrógina.

     

    Vimos, então, que essa entidade criada pelo amor entre duas pessoas, se torna o Elo a interligar as mesmas.

     

    Portanto, algo que está acima do alcance dessas mesmas pessoas, pois a entidade andrógina tende a possuir um significativo grau de emancipação, podendo, quase que, vir a tornar-se um ser independente das fontes que a criaram, pois assim são os simulacros no Astral.

     

    A literatura oculta está cheia de informações a respeito de entidades desse tipo e o shamanismo utiliza-se delas associando-as com espíritos da natureza.

     

    Dentro dessa premissa, imaginemos no que resultaria a tentativa de desintegrar essa entidade.

     

    O que aconteceria ao casal que a formou.

     

    Imaginamos que o resultado de tal intenção seria como o do ato similar de mutilar o corpo Físico.

     

    A sensação de incompletude.

     

    Acreditamos, até, que o sentimento de ciúmes seja o reflexo do temor dessa mutilação.

     

    Temor ante uma espécie de ameaça que, real ou imaginária, interfira na harmonia de existência dessa entidade andrógina.

     

    Portanto, qualquer tentativa brusca de separação entre os integrantes de um casal gerará um tremendo abalo em suas estruturas psíquicas, porque este abalo será o reflexo do que vai estar acontecendo com a entidade andrógina.

     

    Ora, como foi pela força do amor entre as duas pessoas que ela foi criada, a separação e os ciúmes entre as mesmas gerarão o sentimento de ódio, e este estará provocando o despedaçar da entidade andrógina.

     

    Como a entidade andrógina possui certo grau de independência, como dissemos acima, ao sentir-se no limiar de vir a ser desintegrada, revidará com descargas energéticas contundentes.

     

     

    A figura 18, dá uma idéia do que supomos deva acontecer em tal situação.

     

    As descargas energéticas abalarão toda a harmonia áurica das duas pessoas que, por conseqüência, entrarão no processo de dessintonia emocional e desequilíbrio psíquico.

     

    Dessa intrigante situação nos vem uma pergunta:

    Como resolver a situação de um casal quando, entre eles, há, carmicamente, a necessidade de separação ?

     

    Deduzimos que, para tais casos, somente o efeito tempo seja competente para se encarregar da desintegração da entidade andrógina, usando de uma forma que os dois integrantes possam prosseguir na existência cósmica sem se mutilarem psiquicamente com os continuados sentimentos de ódio.

     

    Naturalmente que na vida física terão que suportar abalos emocionais, entretanto, aos poucos, o homem e a mulher que antes formavam um casal, refreando seus impulsos de revolta, irão condicionando-se à separação.

     

    Nesse condicionamento, as cargas de energias negativas que de início haviam lançado um ao outro, vão sendo dissipadas e neles se instalará a compreensão e a aceitação pelo novo estado de vida.

     

    Desta forma, não estarão acumulando cargas negativas em seus carmas.

     

    Isso será muito benéfico ao novo relacionamento amoroso que um, ou outro, venha de contrair.

     

    A razão é simples:

    Não havendo cargas negativas em seus carmas, relacionadas à união que encerraram, quando de um novo relacionamento amoroso que um ou outro possa vir a contrair, não levarão influências perniciosas a transferir ao novo cônjuge.

     

    Fora desse processo regido pelo tempo, com toda certeza um ao outro se mutilarão, criando carmas de tais efeitos que os farão reencontrar em futura encarnação, ou encarnações, para os resgates reparadores.

     

    Até que consigam neutralizar as forças negativas que desencadearam, nessas encarnações futuras, seja de forma objetiva, ou de forma subjetiva, um se tornará carrasco do outro, infernizando-se nas suas consorciações.

     

    Evidentemente que é uma situação por demais desagradável, mas é assim que a Lei Cósmica cobra os acertos na vida.

     

    Como na atualidade da civilização terrestre os dois sexos estão se nivelando nas liberdades e possibilidades sociais, isso significa que em muito aumentou, e aumentará ainda mais, a responsabilidade de cada ser, quando consorciado em união conjugal, na criação, conservação, e, se for o caso, na dissolução de suas respectivas entidades andróginas.

     

    Além de tudo isso há uma outra questão.

     

    Como o nivelamento entre os sexos vai gerando inquietude irrefreável dos sentidos, evidentemente, se multiplicarão os carmas negativos, como acima ficou mencionado, e, por conseqüência, os efeitos carrascosos de um ser sobre o outro, no conjunto de casais.

     

    Onde iremos parar?,  já que, inevitavelmente a destinação de todos é...

     

    Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe, e se juntará a sua mulher, e serão dois numa só carne.

    Efésios – 5.31


     
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