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    Mediunidade 1 - Apostila 6

    Mediunidade 1 - Apostila 6

     

     

     A  CONSCIÊNCIA  E  A  ENERGIA

       3ª Parte

    Depois de falarmos da entropia e dos dispositivos disciplinares como forma de colaborar com os sistemas auto-reguladores do organismo humano, isto nas apostilas 04 e 05, voltemos à análise de outras ocorrências cujas sensações deixam os médiuns iniciantes cheios de suspeitas.

    Ainda é sobre aquelas sensações de calor, frio e formigamento que o médium às vezes, sente em determinadas áreas de seu corpo, notadamente nas mãos.  Além disso, uma outra questão merece ser comentada.  É a respeito de que numa aplicação de passe, ou transferência de energia em trabalhos terapêuticos, sejam eles quais forem, a pessoa que está recebendo o tratamento pode apresentar variação de equilíbrio de suas energias.   Isto é, apresentar uma diferenciação entre o que sentia antes e o que passa a sentir depois de receber a aplicação terapêutica.

    A intensidade nas sensações registradas é proporcional ao trabalho terapêutico que cada passe requer.  Ou seja, cada pessoa a ser atendida traz uma diferente necessidade de reposição energética para seu restabelecimento.  Além disso, o médium, para bem se prestar ao atendimento, harmoniosamente estará associando sua mente e seus chacras para canalizar, através de si, as energias primordiais a serem transferidas.  Por estas razões, ora sentirá calor, ou frio, ou adormecimento e até formigamento em certas áreas de seu corpo.  Estes efeitos não significam que esteja ocorrendo alguma disfunção em seu organismo.  Nada disso.  São apenas os efeitos naturais da sua atuação mediúnica.  Nessa atuação ele estará canalizando diferentes energias e, por conseguinte, a partir delas sentirá diferentes efeitos.  Entretanto, é bom que se esclareça que essas sensações cessam tão logo termine o trabalho de passe, ou terapia, que estiver executando.

    Vez ou outra, porém, pode acontecer de por um período após o término do atendimento ele, o médium, ou o terapeuta, continuar com aquelas sensações.  Quase sempre esse prolongamento das sensações vem da falta de cuidados dele mesmo.

    Façamos um exemplo:  Após o trabalho de uma cirurgia, todos os profissionais da área médica que dela participaram providenciam a higiene pessoal com lavagens de assepsia. Os encarregados da limpeza do ambiente onde a cirurgia se deu, entram em atividade fazendo a desinfecção geral.  São cuidados indispensáveis para que ali não prolifere o agente infeccioso.

    No trabalho de terapia energética não é muito diferente.  Nele se lida com “agentes infecciosos” do plano Astral, que são tão, ou mais, destrutivo que os agentes infecciosos físicos, dependendo de cada caso.  Assim sendo, ao final de cada sessão, é indispensável cuidar da assepsia energética.  Ao longo dessas apostilas trataremos, detalhadamente, dessa questão de assepsia energética.

    Falemos, agora, quanto ao possível estado de variação de equilíbrio que algumas pessoas possam apresentar durante o recebimento de passe, ou transferência de energia.

    No início do passe a pessoa a ser atendida tem sua aura impregnada de energias nocivas. (Figura ao lado, 06A)

     

    Quando é assim, o médium tem a sensação de que aquela pessoa  está com  a  aura densa, pesada, pegajosa.

     Apesar dessa qualificação pouco agradável, a pessoa dela portadora, entretanto, assim não a percebe e se sente familiarizada com aquilo que vivencia, aceitando como natural em sua vida.  Principalmente nos casos em que demorou muito para procurar a terapia do passe.  Em conseqüência dessa demora, além da aura ficar inteiramente congestionada e conturbada, o corpo astral dessa pessoa se conserva como aprisionado entre chamas de um incêndio, sem do fogaréu conseguir se livrar.  Portanto, uma situação de total opressão e aniquilamento.

     

     Na seqüência do passe as energias limpas, canalizadas pelo médium, (vide a próxima figura), vão expulsando da aura do atendido aquela impregnação nociva que passou a incomodá-la.

    Como resposta imediata ao alívio energético que acontecerá sobre sua aura, a pessoa sentirá como se algo lhe viesse a faltar.  Não poderia ser de outra forma, afinal, já estava habituada às energia densas que acabaram de ser substituídas pelas suaves. 

    Como as energias refazentes são sutis e de vibração em alta freqüência, o atendido não as percebe e a sensação percebida é de que está lhe faltando o chão.  O que realmente ocorreu é que agora sua aura “respira” livremente, desafogada, e seu corpo Astral, dado ao descongestionamento da aura, adquire liberdade e solta-se do corpo Físico, causando a sensação de leveza. 

    Este é o que podemos chamar de estado de relaxamento que acomete a pessoa atendida.  Uma leve sonolência toma conta dela e, por conta disso, seu corpo Astral desacopla ligeiramente do corpo Físico.  Conseqüência:  calmaria, relaxamento, leveza.  Quase uma sensação de desmaio.  Somente após alguns minutos depois do passe é que aquela pessoa voltará a se sentir apoiada, ou compensada.  Desfez-se a sensação de vazio.

    Também nos trabalhos onde o médium incorpora entidades ocorre fato semelhante.  Nestes casos a alteração energética se dá pela aproximação da entidade.  Por conseqüência, altera-se toda a aura do corpo Físico do médium.  Ocorre, nessas oportunidades, um descompasso energético.  Quando termina o trabalho incorporativo e o conjunto psíquico do médium volta a se integrar ao seu próprio corpo, ele sente um ligeiro vazio.  Aos poucos essa sensação de vazio vai desaparecendo ao

    mesmo tempo que retorna, também, a percepção total sobre seu conjunto de corpos.  (O corpo Astral será melhor estudado na apostila 13 e a aura nas apostilas 18, 19 e 20).

    Outro dado importante é sobre a energia consciencial, demonstrando sua real utilidade e suas possibilidades de transferência de uma pessoa a outra, ou de uma pessoa a algum outro meio físico.  Quanto a isso, inúmeros relatos, sejam nos tratados Espíritas, Umbandistas, Reikianos ou da área da parapsicologia, contam de resultados dessas aplicações.

    Por exemplo, pessoas que são curadas estando à distância do terapeuta ou de qualquer uma outra pessoa que envia vibrações à elas.  Experimentos de laboratório onde são dispostos dois grupos de plantas.  Um dos grupos dessas plantas recebe vibrações de voluntários que participam do experimento.  O outro grupo de plantas não recebe.  Constata-se, ao final de alguns dias, que o grupo de plantas que recebeu vibrações está muito mais viçoso que o grupo que não recebeu. 

      Dentro desses acontecimento, raras são as pessoas que não sabem de casos semelhantes. 

    - Na figura 06B temos a demonstração da finalização da aplicação de um passe. 

     

    Nela vemos que a aura da pessoa que está recebendo o passe já se encontra harmonizada, leve, com cores vivas e sem “detritos Astrais” de vibrações negativas. 

     

    Queremos informar que esse resultado final acontece nos passes Espíritas, Umbandistas, Reikianos, Jorey, igrejas Carismáticas, igrejas Pentecostais e nas práticas da parapsicologia. 

     

    Mesmo que os nomes dados a esse tipo assistencial sejam diferentes, segundo a  nomenclatura de cada escola, o resultado é absolutamente o mesmo. 

     

    É a energia consciencial, transferida através do médium terapeuta, que gera a mudança de polarização energética da pessoa que a recebe. 

     

    -  Isto será visto com mais detalhes na apostila 58, quando falaremos sobre a Energia do Passe.

    Prosseguindo nessas informações lembramos o uso da água fluidificada.  Se não a conhecem por esse nome, com certeza já ouviram falar da água benta. Também se fala, hoje, da água Diamantina. É a mesma coisa, apenas com nomes diferentes.  Todos que se dedicam aos trabalhos mediúnicos, sejam sob que denominação for, conhecem a eficácia da água fluidificada, ou energizada.   Trata-se do líquido que recebeu energização condicionada à necessidade do paciente.  Sua ingestão promove a restauração da circulação dos líquidos em todo o organismo.

    Voltando à energia consciencial falemos agora de quando ela está presente no mais importante ato da existência humana.  Ou seja, durante o tempo em que a mulher se torna gestante.  A interação que se estabelece entre a mulher gestante e o feto que vai se formando através de seu organismo é algo indiscutível.  A mudança que acomete à ela, no que tange ao equilíbrio emocional e funcional do organismo é por demais conhecido de todos. 

    A mulher, em estado de gestação, modifica-se emocional e metabolicamente, falando.  Algumas se tornam mais dóceis, outras mais irascíveis, diferentemente de seu estado natural.  Há, ainda, o caso daquelas que se mantêm comedidas na alimentação, enquanto outras se tornam vorazes.  Enfim, um sem número de manifestações que ao desconhecedor do que com elas acontece, acham-nas cheias de esquisitices.

    Todavia, naquele ser em cumprimento da mais nobre missão que ao ser humano é dado cumprir na Terra, está ocorrendo a mais íntima  das  interações energéticas conscienciais.  Até podemos chamar a essa interação de o PASSE mais íntimo e direto que possa existir.  A consciência da mãe interagindo diretamente com a consciência daquele pequeno ser em formação.  Essa interação igualmente continua acontecendo durante o período de amamentação.

    Em razão desse fato, a inigualável sabedoria da Grande Planificação Cósmica dotou a mulher de uma inesgotável fonte de amor.  A consciência encarnada num corpo feminino, como forma de proteção ao encarnante, envolve o filhinho em formação numa aura de harmonia, preservando-o dos choques psicológicos que o mundo exterior provoca.  Por outro lado, quando a gestante não é dotada de sensibilidade suficiente para canalizar energias tão sublimes, e se deixa, durante a gravidez, viver a vulgaridade do mundo, em conseqüência máxima de sua negligência poderá provocar a morte do feto.

    Como vemos, a transferência de energia consciencial é um fato real, e todos concordarão que a informação a respeito da transferência de energia consciencial via gestante é tão importante que nos leva a outros esclarecimentos pertinentes.

    Trata-se do seguinte:  A interação entre gestante e a consciência fetal se dá numa via de mão dupla.  Isto é, a consciência fetal recebe energia da consciência da gestante e, a gestante, também recebe energia daquela consciência que através de si prepara-se para voltar ao mundo físico. 

    Ora, comparando-se esse feito ao trabalho de passe, isso nos leva a uma dedução inevitável.  No passe, o médium atendente recebe e metaboliza as energias da pessoa que está a atender.  E, sabe-se, quem vai tomar passe é porque está sobrecarregado com energias prejudiciais.    Logo, são essas energias que se transferem ao canalizador. 

    Com a gestante não é muito diferente.  Como habitamos um planeta regenerativo, o que equivale a dizer, habitado por seres em escala evolutiva de níveis primários, o retorno à vivência física implica que o que aqui volta é uma consciência com bagagens de resgates.  E, no caso da gestante, é exatamente essa bagagem de resgates, trazida pela consciência reencarnante, que vai provocar nela as tais “esquisitices”, pois ela, a gestante, no mais íntimo dos acoplamentos, não só está recebendo todas aquelas influenciações como, também, exteriorizando as magnetizações daquela consciência que ainda está acomodada em seu ventre.

    Este acontecimento é, em tudo, idêntico ao da mediunidade de incorporação.  O médium, incorporado, nos gestos e nas palavras, exterioriza a influenciação da entidade que nele se instalou.

    Voltando ao que dizíamos, observem as dificuldades por que passam as gestante pertencentes aos mais baixos níveis sociais da humanidade.  `As vezes, pertencentes ao que se convencionou chamar de marginalidade, para mais complicar o viver dessas mulheres elas ainda trazem dentro de si uma consciência com terrível carma purgativo que, tão logo vêm à luz do mundo, são abandonados, quando não, deixados sem a vida para a qual se prepararam durante os longos meses de gestação.  Estes são exemplos aos quais não podemos dizer que os ignoramos, pois eles estão, infelizmente, no cotidiano de nossa sociedade.  Sociedade ainda amarfanhada pelos resgates coletivos, perante a Grande Planificação Cósmica.

    Todavia, é inegável que, embora dramático é, também, uma forma de transferência da energia consciencial entre os seres.  Inegável, também, é a necessidade de uma demorada reflexão a respeito, pois nesse intuito de aprender e aperfeiçoar tudo isso terá indispensável valia.  Em todas essas questões residem os fundamentos adotados por todas as escolas do pensamento,  sejam  elas  quais forem, e que denominações tomarem, ou seja:  Transmitir ao espírito vivente na Terra o saber superior, para que este, assimilando-o, não mais use de seus poderes psíquicos direcionados à destruição. 

    Emissões mentais voltadas aos sentimentos de raiva, vingança, inveja, ambição e perversão sexual são vinculações energéticas, embora não o pareçam, com entidades desclassificadas.

    Assim pois, a energia consciencial, além dos reflexos de calor, frio ou formigamento que possa provocar, também gera alegrias ou tristezas.  Tudo dependendo do teor vibratório em que se encontre o emitente.


    Bibliografia

    Autor

    Livro

    Editora

    Hernani Guimarães Andrade

    Morte, Renascimento, Evolução – pág 33

    Editora Pensamento

    Waldo Vieira

    Projeciologia – capítulos 208 e 246

    Edição do Autor

    Arthur C. Guyton

    Fisiologia Humana – págs. 3 e 4

    Editora Interamericana

    R.A.Raniere

    O Prisioneiro de Cristo – pág 29

    Livraria Allan Kardec Editora

    Velho Testamento Bíblico

    Gênesis e Levítico

    Imprensa Bíblica Brasileira

     

    Apostila escrita por

    LUIZ ANTONIO BRASIL

    Abril de 1995

    Revisão em Outubro 2005

    Distribuição gratuita citando a fonte

     

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