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    Meditação - Apostila 4

    Meditação - Apostila 4

     O Voo da Águia

     

    Antes de, propriamente, analisarmos essa fase do processo de meditação que estamos chamando de “O Voo da Águia”, consideramos pertinente traçar alguns comentários que darão maior ênfase à conveniência da Meditação.

     

    Planeta Terra

    O planeta Terra, metaforicamente, é um presídio de segurança máxima – máxima – máxima - do qual só se liberta quando todo o mau carma tiver sido esgotado.  

     

    Mau carma subentende-se por causação das sentenças de vida.

     

    Individual Sentença

    Não entendam a palavra sentença, aqui empregada, como determinação elaborada por um tribunal em que juízes togados, compulsando códigos de conduta, expressam processos corretivos.

     

    Tribunais onde, para a determinação das sentenças, de um lado se senta a personalidade – ou nós quando encarnados – e do outro lado se posiciona o EU Maior intentando acordos que beneficiem aos dois.

     

     

    O que aqui estamos chamando de sentença é a ação do “juiz” individual de que cada ser é possuidor.  

     

    Este “juiz” é a consciência. 

     

    Indo mais profundamente a este termo, este “juiz” é o Eu Maior que neste estudo estamos dando o nome de Eu Divino.

     

    Termo, aliás, inteiramente, apropriado, porque ao que damos o nome de Eu Divino é a Essência Divina de que somos formados, ou, o Ente Eterno que, em espírito, todos somos.

     

    É Ele a magistratura máxima que, desde os primórdios de sua criação, observa, de suas “alturas”, o que se tramita através de seus corpos de manifestação. (Ver série A Criatura)

     

    Este, portanto, é o “juiz” que, individualmente, para cada ser, elabora a análise comportamental de cada existência humana, e esquematiza a próxima, na conformidade dos feitos das anteriores.

     

    Como, evidentemente, como humanos, temos sido inconsequentes, até mesmo irresponsáveis com os desígnios da Criação, nosso individual “juiz” decide pela permanência no sistema prisional em que nos encontramos.  Isto é, na Terra.

     

    É neste ponto de nosso estudo que passamos a compreender a razão e o valor da Meditação.

     

    A Razão

    Contatar o Eu Divino individual.  Isto é, contatar seu próprio “juiz” e obter dele as informações que possam nos instruir à comutação da pena.  Se não isso, pelo menos, o abrandamento em cada encarnação de maneira a torna-la suportável, mesmo que implique no prolongamento repetitivo de muitas outras encarnações.

    O Valor

    Cientes de nossos feitos de antanho, trabalharmos, individualmente, para alcançar, em maior brevidade, nossa condição de candidato à complementação e finalização da pena, a si mesmo imposta.

     

    Neste caso, compreendendo o valor da Meditação, e o que dela obtemos como melhoria de conduta confraterna cósmica, estaremos dando os passos em direção, e cada vez nos aproximando, da porta de saída desse cárcere.

     

    É o compreendermos que é através da Meditação que vamos construindo nossa liberdade, pois que contatando o Eu Divino – de si mesmo – o “Juiz” – estaremos conhecendo a Verdade.

     

    A Verdade

    O que vem a ser A Verdade de que, misticamente, tanto se fala ?

     

    A Verdade é a Imutabilidade Divina.   Como em essência o EU Maior é a expressão microcósmica do Imutável – do Criador – o Macrocósmico – então, por invariável decorrência disso, em nós, holograficamente, encontra-se, já, A Verdade.

     

    Será contatando-se a própria essência, que se o faz via Meditação, que passamos a entender o que seja a real vivência confraterna cósmica.  Ou a Verdade que, cosmicamente, é UNA, contudo somente entendível individualmente.  Daí o processo de Meditação também se caracterizar por individual.

     

    Mas não basta entender.  O entendimento dará subsídios para o emprego individual de esforços pelo implemento da real melhoria e, por conseguinte, estarmos em igualdade de comportamento que se possa chamar de Divino.

     

    Difícil Isso?

    Sim, se considerarmos o ser humano da atualidade.  Contudo, o ferramental carcerário a que estamos submetidos nos incita ao emprego do esforço de melhoria, já que o “juiz” individual aplica, a si mesmo, as penas vivenciais dentro dos “muros” deste cárcere.

     

     

    E a aura que nós, como encarnados, exteriorizamos, reflete o grau de aprisionamento em que nos encontramos. 

     

    Quanto mais densa maior o estado de confinamento.   

    Porque a aura, como sabemos, é o meio de contato subjetivo entre os seres. 

    Aquilo que sem percebermos nos faz sentir simpatia ou antipatia por determinada pessoa, mesmo que não a conheçamos.

     

    Naturalmente que não nos sentimos assim, “confinados”, porque nos movemos à vontade sobre a face do planeta, porém esse confinamento se traduz pelo prolongamento dos capítulos encarnatórios a que nos submeteremos a protagonizar.

     

    E é nesta repetitividade capitular, em enredos dramáticos que, com o emprego de métodos corretivos, vão se suavizando com o passar dos milênios, que o que nos parecia difícil vai se tornando exequível em cada encarnação.

     

    Exercício da Meditação

    Esta prática, portanto, nos leva ao conhecimento para a solvência das penas a que aplicamos a nós próprios.

     

    Todos Somos Um

    Observem que, de fato a Terra tem sido um cárcere.  Não no sentido explícito deste termo, mas no sentido de direcionamento do Ser ao seu desígnio maior.

     

    Temos nela nossos capítulos de vida, com duração seja de um minuto ou de dezenas de anos, mas todos nela vivemos atrelados uns aos outros, como favos de uma colméia.

     

     

    E o que aqui estamos aprendendo, muito vagarosamente, é o preenchimento desses favos com ao “Mel do Amor fraterno”.

     

    Mas, com o praticar da Meditação – isto é, com a análise de si próprio e a avaliação comportamental de cada dia – e o concomitante empenho de esforço por melhoria, apressamos o ritmo com que preencheremos nossos individuais favos com o “Mel da fraternidade.”

     

     

    Método

    É no intento de derribar o misticismo com que se emoldurou o que se designa por Meditação que estamos elaborando a presente série, para mostrar que ela, a Meditação, pode ser tão simples – e o deve ser – quanto a ingestão de um copo dágua.

    Pois é nesta simplicidade que se descobrirá a existência dos favos e de como preenche-los.

     

    Desmistificar

    Esta é a palavra: desmistificar, pois só assim alcança-se a simplicidade, a simplificação que, por decorrência, alcançar-se-á a fase elaborativa da reconstrução de si mesmo, nivelando-se com o padrão com que fomos criados.  Ao padrão Divino de ser.

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    Poços de Caldas – Minas Gerais – Brasil

    19 de Dezembro de 2010

     

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