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    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 3

    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 3

     

       

    Perispírito

     

    Perispírito – Nas exposições feitas nas séries A Criatura, Reconstrução, O Inevitável Despertar e Mediunidade, muito tratamos desse tópico, também dando a ele o nome de corpo Astral. 

     

     

     

     

    Perispírito é palavra usada no Espiritismo. 

     

     

    Corpo Astral é a designação utilizada pela Teosofia. 

     

     

    Ambas, perispírito e corpo Astral indicam a mesma coisa.

     

     

    Cabe, entretanto, outra informação: o Ser Integral é composto por vários elementos como podem ser vistos na figura 03A:  Corpo Físico, Corpo Astral ou Perispírito, Corpo Mental, Búdico e Átmico.  Neste estudo só estamos fazendo referência ao Corpo Astral.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    O emérito e saudoso pesquisador Hernani Guimarães Andrade, (1913-2003), brasileiro, fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, denominou o perispírito por Modelo Organizador Biológico (MOB).

     

    O leitor que se interessar em aprofundar no tema perispírito poderá consultar os livros:

    Espírito, Perispírito e Alma autoria de Hernani Guimarães Andrade;

    Perispírito autoria de Zalmino Zimmermann, além das nossas séries supracitadas.

     

    A denominação dada por Hernani, Modelo Organizador Biológico, vem do fato deste elemento, o perispírito, (corpo Astral), atuar como molde aglutinador das células que formam o corpo físico.  Numa espécie de imantação. Figura 03B.  Como envolto num vórtice magnético imanta, em si, as partículas físicas que devidamente posicionadas vão originando órgãos e os vários tecidos que dão forma ao corpo.  Inicialmente, embrionário, depois fetal e, após o nascimento, o desenvolvimento do corpo até a fase adulta.

     

     

     

    Nesta figura 03C, quadros A e B, representa-se a continuidade da aglutinação molecular e, por consequência, como mencionado, a manifestação do corpo físico.

    Os quadros da figura 03C mostram o ser físico em estatura adulta.

    No quadro A apenas parte se mostra preenchida pelo corpo físico, dando a entender que o processo de formação ainda se acha em curso.  Não está completo.

    No quadro B o conjunto físico se acha completo vendo-se, também, o contorno do perispírito, como envoltório, que assim se mantém durante todo o transcurso da vida encarnada.

     Todavia, um detalhe importante quanto a essa função modeladora exercida pelo perispírito deve ser mencionado. Neste processo de formação do corpo físico há que se considerar a plasticidade do perispírito isto porque o início desse transcurso – formar um corpo humano – se dá pela via de gestação fetal, como todos sabem.

     

     

    Sendo assim, como ensina o autor espiritual André Luiz, em seus livros psicografados por Chico Xavier, por títulos Evolução em Dois Mundos, capítulos 2 e 19, e Entre a Terra e o Céu, capítulo 15, informa que quando são feitas as preparações para uma encarnação o perispírito passa pelo processo de restringimento – encolhimento, redução em seu tamanho. E´ neste ponto que entra sua peculiaridade plástica, para, dessa forma, poder acomodar-se na matriz uterina de sua genitora.  Na figura 03E representamos a colônia espiritual onde se situa uma edificação, o Centro Operacional de Restringimentos.  A letra A indica o indivíduo a ser processado acessando a entrada, e a letra B, a saída, após o processamento.  Dali, endereçando à Terra, não aleatoriamente mas devidamente planejado, o acontecimento da gestação de um novo ser.

    Uma vez assim instalado, tão logo se complete a fecundação do óvulo inicia-se o maravilhoso fenômeno inter-dimensional de preenchimento do molde corporal para a formação de um novo ser humano.

     

    Assim ensina André Luiz: “...os princípios organogêni­cos essenciais do perispírito de Júlio já se encontram reduzidos na intimidade do altar materno, e, à maneira de um ímã, vão aglutinando sobre si os recursos de formação do novo vestuário de car­ne que lhe será o vaso próximo de manifestação. (Entre a Terra e o Céu cap. 15) (Grifo nosso)

     

    Inter-dimensional porque o desenvolvimento fetal não se dá só por histogenia – formação dos tecidos orgânicos – que, numa forma grosseira de dizer, seria um processo de automação guiado pela genética dos genitores. Neste processo formativo de um corpo ocorre a associação dos genes materno e paterno com a programação incursa na determinação encarnatória que, por sua vez, se acha implantada no perispírito.

    Ou seja, a encarnação não é um evento cósmico aleatório.  Ser filho de pais A ou de pais B; nascer nesta ou naquela localidade; investir-se de um corpo masculino ou feminino, é um acontecimento programado sob o beneplácito dos Diretores Espirituais do Orbe.

    Estes, devidamente capacitados à análise e tomada de decisões quanto ao histórico cármico do futuro reencarnante, direcionam as atrações afins para a aproximação entre as partes: o espírito a encarnar, o homem que será o pai e a mulher que será a mãe.

    Assim se estabelece o tripé do novo ser humano: sua programação cármica inserta no perispírito, o DNA do pai e o DNA da mãe.

    Características que o marcarão por toda a vida enquanto encarnado aqui na Terra.  Com uma ressalva: seu livre arbítrio, no comando de suas escolhas, determinará abrandamento ou o agravamento de seu histórico cármico.

    Portanto, cingindo-nos apenas na conformação física do corpo, é inteiramente acertado dizer que o perispírito é o Modelo Organizador Biológico. O repositório das forças que demarcam a vida encarnada.

    Também acertado, podemos assim considerar que nessas mesmas condições que se transcorrem para a formação de um corpo humano na Terra, fecundação, gestação e parto, também se dá em todos os demais orbes existentes no cosmo onde a vida se manifesta nos reinos animal e hominal.

    Orbes formados por matéria densa bem como orbes formados por matéria sutil, que poderemos denominar de ultraorbes, já que se situam nas dimensões aquém e além da terceira.

    E não será demais reprisar que os orbes ultrafísicos, e seus respectivos habitantes, estão além do alcance visual dos seres que habitam a terceira dimensão. Figura 03D.

     

     

    Essa condição será esmiuçada mais à frente.

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    Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Julho de 2013

     

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