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    As Duas Vertentes - A Origem da Vida Humana - Apostila 3

    As Duas Vertentes - A Origem da Vida Humana - Apostila 3

      

    Engenheiros Siderais - 2

     

    Ficou visto na apostila 02 o estabelecimento da portentosa equipe que veio materializar os planos para a existência de mais um sistema planetário, berço para novas vidas.

    Evidenciou-se, portanto, que tudo que vemos e tocamos não se materializou, e se materializa, por força de um acaso.

    E´ bem verdade que no conceito humano aceita-se que a existência do Universo se deu por geração espontânea, algo como um big bang por conta própria.  Todavia, inexiste uma coisa tal.  Não existe o acaso, seja em que instância for.  Por detrás de qualquer efeito há uma causa inteligente inteligenciando a ação.

    E se acreditam em efeito sem causa, imaginem, por exemplo, um automóvel simplesmente sendo plasmado pela jazida de minério de ferro do qual será feito.  Sem que ninguém lhe ponha a mão.  Minério se auto-transformando em automóvel. Figura 03A.

    Todos dirão: Impossível que um automóvel seja auto-gerado pelo próprio minério de que é feito.

    Pois é, para que ocorra a existência do automóvel um longo processo de planificação e execução se torna necessário.

    Querem ver.  Primeiro, os geólogos para localizar a jazida de minério de ferro;  Segundo, a preparação da jazida; terceiro, a extração do minério; quarto; transporta-lo até às usinas de beneficiamento; quinto, transporta-lo, das usinas de beneficiamento até uma siderúrgica; sexto, na siderúrgica será fundido formando lingotes e laminados; sétimo, lingotes e laminados serão transportados até à industria de moldagem; oitavo, da indústria de moldagem as peças serão levadas à indústria montadora; nono, na indústria montadora as peças serão juntadas, pintadas e só, então, tem-se o carro pronto.  E aqui não citamos os engenheiros e estilistas que fazem os projetos.

    Conclui-se, então, que uma multidão de pessoas, das mais variadas categorias profissionais, se associam para que o bem durável mais cobiçado se torne realidade no mundo físico. Figura 03B.

    Ora, se um simples automóvel convoca tanta gente para criá-lo, o que não dizer, então, sobre a criação dos Universos?!

    Por que continuar pensando que a existência cósmica se deu... assim, sem mais nem menos, ou na estorinha bíblica dos sete dias da criação?

    Pois é, mas tudo tem um sentido e até a historinha bíblica contida no Gênesis, que relata  que a criação do mundo transcorreu em sete dias, encerra um sentido oculto.

    Sete dias, mas não sete dias terrestres.  Sete dias de Brahmâ, palavra esta do idioma sânscrito que designa: “o impessoal, supremo e incognoscível Princípio do Universo, de cuja essência tudo emana e ao qual tudo retorna, e que é incorpóreo, imaterial, inato, eterno, sem princípio e nem fim.”

    Mas tem número, ou quantidade, um dia de Brahmâ?  E é conhecido?  Tem, e é conhecido.

    Um dia de Brahmâ equivale a 4.320.000.000 anos terrestres.  Isso mesmo, quatro bilhões e trezentos e vinte milhões das voltinhas que a Terra faz em volta do Sol.

     (A Doutrina Secreta vol. 1 página 101). (A Doutrina Secreta vol. 2 Seção VII, página 76).

    E por que sete dias ?  Estes sete dias não se referem a período de tempo, mas à ação, ou ações, empreendidas pelos sete Arquétipos, os seres Sementes.  “Neles se acham armazenadas todas as formas originais que hão de manifestar-se e aperfeiçoar-se nas classes inferiores da matéria durante a evolução do universo.”” – Isso ficou visto na apostila 02.

    Acrescentamos, ainda, que o livro do Gênesis bíblico é uma compilação de textos muito mais antigos, existentes no extremo oriente.  Portanto, uma adaptação aos interesses religiosos da época e que foram se propagando e chegaram até nosso tempo.

    Todavia, não vamos nos deter nessa questão das interpretações do texto bíblico, nosso objetivo principal é conhecer as duas vertentes que a este sistema solar deram existência, que o mantém, e com ele interagem nas suas diversas formas e pelos mais diferentes interesses, principalmente, o da criação de seres inteligentes.

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    A primeira vertente já está vista, parcialmente, nas duas apostilas precedentes.  Ela é a composição dos Logos 1º, 2º e 3º, seguidos pelos seres Arquetípicos, vindo a seguir os Cristos, assessorados estes pelos Devas e na extremidade “inferior” os Espíritos Operadores, estes que bem de “perto” atual com a humanidade terrestre.

    Na figura 03C temos a representação das três mais significativas etapas que vieram de efetuar a materialização de nosso sistema planetário.  A etapa de planejamento; a de consolidação do sistema planetário, o berço da nova experiência; e a ação do que se possa chamar de a germinação das sementes arquetípicas no que resultaria nos multifacetados reinos e dimensões existenciais.

    E foi assim que perpassados os milhões de milhões de anos terrestres esboçou-se a primeira raça humana na Terra.

    O uso do termo “esboçou-se” se faz porque essa primeira raça nada tinha do que conhecemos, e somos, hoje, em corpo físico.

    Nas mais remotas escrituras de que se tem conhecimento, livros como o Kiu-te que, posteriormente se tornou mais popular através do que é chamado de O Livro de Dzyan, encontram-se as descrições sobre a criação de nosso sistema planetário bem como a eclosão de vida nos reinos vegetal, animal e do homem.

    Antes, porém, um breve histórico sobre os livros acima citados.

    Kiu-te – E´ a coleção de livros composta por quatorze volumes dados como sagrados e secretos.  Estão sob a guarda dos monges gelugpas do Tibet e, para permanecerem inacessíveis, são, periodicamente, transferidos de um monastério a outro.  O conteúdo dessa valiosíssima e antiquíssima preciosidade descreve a criação do sistema planetário onde a Terra se situa, bem como a criação da vida, nos vários reinos, não só na Terra mas também nos outros planetas deste mesmo sistema. Apesar de ser um conjunto de livros inacessível às pessoas comuns, Helena Petrovna Blavatsky obteve permissão para vê-los e traduzi-los à linguagem ocidental. (A Doutrina Secreta, vol. VI página 41)

    O Livro de Dzyan – Este é um conjunto de estâncias que traz comentários sobre o conteúdo do livro Kiu-te.

    Portanto, nestes dois livros, e alguns outros como Rig Veda, Popol-Vuh etc, encontram-se as descrições das ações daqueles que nesta apostila são denominados de Engenheiros Siderais.

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    Com esta introdução constante nessas três primeiras apostilas queremos dizer que prosseguir nestes estudos requer, primeiramente, o abandono, completo, dos conceitos históricos, religiosos e filosóficos que até aqui foram disseminados para a humanidade da Terra.

    E´ necessário, também, puxar um tanto mais para a abstração mental e acreditar que – cosmicamente falando – há muito mais do que “possa supor nossa vã filosofia”. 

    Naturalmente que não se pede um crédito cego a estes apontamentos, mas que, mesmo que só por um instante, deixem o “ovo da matriz em que se encerra nossa sociedade”, e direcionem os olhos à grandiosidade Cósmica, questionando:  Só  mesmo na Terra há vida inteligente ?, a criação do Ser inteligente foi tão simplória quando a descrita no Gênesis bíblico?, e a criação do Universo, foi só um soprinho de sete dias, de segunda-feira a sábado descansando no domingo?

    Continua na próxima apostila. 

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     Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Poços de Caldas – MG – Brasil

    12 de Fevereiro de 2013

    Distribuição Gratuita de toda a série
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