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    A Criatura - Apostila 4

    A Criatura - Apostila 4

     

    Repetimos ao lado a figura da Ideação Cósmica que havia sido mostrada na apostila 03, para dar suporte à continuidade de nossa descrição em resposta à pergunta: Quem são os 1º, 2º e 3º Logos ?

    Simbolicamente, na figura inserimos em caráter de Seres principais três Logos, também chamados de 1º, 2º e 3º Logos.

    Porém, entendamos, estes são os Logos Subjetivos. Seres existentes desde uma era muitíssimo anterior ao início da existência de nosso sistema planetário, conforme orientamos na apostila precedente.

    Após a Ideação e à escolha dos emissários que cumpririam tão honrosa e prazenteira tarefa, isto é, após a tomada das primeiras decisões por parte do Colegiado da Galáxia, ocorre a formação hierárquica para administrar o futuro sistema.

    A figura , 04A, conta que um dos elementos menores, integrante do Colegiado da Galáxia, daquela fase subjetiva, se torna o Maior na fase objetiva. Ele se converte no nosso 1º Logos. Ele é o que chamamos de Criador Transformador de nosso sistema planetário.

    Transformador, porque, transformando a energia primordial, abriu espaço e condições para a formação de nosso berço planetário.

     

     

    Ele não é um SER de excepcionais qualidades e poderes advindos de algum privilégio que tenha desfrutado desde que foi criado, lá nos zilhões de eras que se foram. Também, como nós, teve sua origem numa centelha, criada num sistema muito, mas muito, mas muuuuuuuito, anterior ao lindo conjunto regido por nosso sol. De si mesmo, esforçou-se, evoluiu.

    Expandiu-se em consciência e amor, e se tornou um Criador.

    Não se espantem com o que escrevi no parágrafo anterior. Criador, sim, e o Mestre Jesus, a dois mil anos, já nos revelava isso, dizendo: Vós sois deuses. (João 10:34) - Contudo, o sufocamento do espírito causado pelo peso da materialidade, até hoje não nos permitiu acreditar nessa assertiva. (A Doutrina Secreta vol. 1 páginas 83/84 - O Livro dos Espíritos, questão 540).

    Portanto, nada a estranhar quanto ao fato de uma centelha de vida, a Mônada, vir um dia a se tornar um Criador !

    E foi assim que aquela criatura, um dia, lá das eras perdidas, acreditou em algum Mestre que por ele passou, e seguio-O. Tornou-se, então, por isso, um Criador. O nosso Terno e Inefável Criador ! (Inefável: que não se pode exprimir por palavras. Figurativamente: delicioso, encantador, inebriante)

    Mas Ele não veio sozinho para dar cumprimento a tão importante determinação. Acompanharam-no muitos. Ramatis, no livro Mensagens do Astral, os chama de Engenheiros Siderais. Uma designação muito bonita e inteiramente apropriada.

    Daquela portentosa equipe dois se destacavam por suas posições na hierarquia. Estes vieram com a designação de Segundo e Terceiro Logos.

    E quais são estes ? São crias daquele mesmo Primeiro Logos. O nosso 1º Logos. E criados foram tal qual acontece a todas as criaturas, centelhas iniciais, em acontecimentos que se deram em sistemas planetários posteriores ao sistema que deu vida ao elemento hoje chamado de 1º Logos. E, evidentemente, muito anterior ao nosso sistema.

     

    Desenhamos a figura ao lado, 04B, para melhor entender a descrição que estamos fazendo. Ela simboliza: Originando-se do 1º Logos vemos os 2º e 3º Logos. O 2º Logos originando-se numa era "a" em um sistema planetário "A". O 3º Logos, identicamente, mas numa era "b" em um sistema planetário "B". Sendo que a era "b" foi posterior à era "a". Portanto, o 3º Logos, em idade cósmica, é mais "novo" que o 2º Logos que, por sua vez, é mais "novo" que o 1º Logos.

    Evoluíram de Mônadas a Logos, como a figura demonstra pela seta que se dirige do círculo radiante em direção à imagem corpórea.

    E desde o início transformador que deu origem ao nosso sistema planetário, eles aliam seus esforços, e poderes, aos do 1º Logos, para tornarem objetivos todos aqueles planos que nos são subjetivos.

    E deste sublime parto cósmico cá estamos nós, as centelhas monádicas, crias destes maravilhosos Seres, que na figura se representa pelos quatro círculos radiantes encerrados no retângulo da direita.

    São os degraus infinitos da evolução. São os degraus infinitos do saber. Também esta é a nossa destinação, e será a nossa caminhada.

    Mas, e as Mônadas, o que delas podemos falar descrevendo desde a origem ? Nas apostilas 02, figura 02C e 03, figura 03C, fizemos ligeira referência que agora complementaremos.

    A figura a seguir, 04C, descreve a síntese do grande plano cósmico do Colegiado da Galáxia, que deu origem a tudo. Esse tudo se refere só, e tão só, ao nosso sistema planetário.

     

     

    As Mônadas, ou unidades de consciência, são geradas "dentro" da vida Divina - erasubjetiva - isto é, antes que o campo para sua evolução esteja formado. Melhor dizendo, antes da existência manifesta do sistema planetário em que inicialmente viverão.

    Estão, por assim dizer, naquela fase, unicamente "dentro", e sob os cuidados, do campo energético daquele que se tornara o 1º Logos, já que o sistema planetário ainda não estava manifesto. Portanto, as Mônadas são compostas do mais puro elemento da quintessência primordial.

    Também, da mesma Ideação Cósmica, descreve a figura, vem o transformismo que se transmutou neste todo planetário-solar que nos serve de morada. E destas substâncias que aqui se formaram pela transformação executada pelo 3º Logos, advieram todas as formas que vemos, tocamos e usamos.

    De todas essas formas, na figura representamos apenas o que podemos chamar de os "veículos" para as manifestações das consciências, já, agora, vivenciando os planos objetivos em seus vários reinos.

    Entretanto, em nossa descrição, falando da figura 04C, acabamos por nos adiantar a narrativa. Voltemos um pouco.

    Situemo-nos numa posição em que possamos entender como as Mônadas, ainda presentes tão só "dentro" do campo energético do 1º Logos, passaram a ter suas presenças nos planos manifestos originados da energia primordial transmutada.

    Duas grandes ondas-de-vida regeram esses acontecimentos. A primeira grande onda-de-vida ocorreu quando da criação das centelhas de consciência. Isto é, da criação das próprias Mônadas. Falamos disso, em rápida passagem, na apostila 03, figura 03C. A segunda grande onda-de-vida se refere ao descenso das Mônadas, "saindo" do campo energético do 1º Logos e "internando-se" no primeiro plano em que, objetivamente, poderiam se manifestar, para serem vivificadas.

    Cabe aqui uma observação: As palavras "saindo" e "internando-se" citadas no parágrafo anterior, são apenas forças de expressão dada a insuficiência do vocabulário humano. Na realidade, porém, todas as Mônadas, e nós mesmos, seres encarnados, NUNCA deixamos, ou deixaremos, de estar DENTRO do campo energético deste 1º Logos, enquanto pertencendo a este sistema planetário. "Saindo" e "internando-se" se referem, portanto, e unicamente, à mudança de "local" onde passaram a se posicionar as Mônadas, sem, contudo, deixarem de estar dentro do campo energético do 1º Logos, repetimos.

    Imperfeitamente, podemos imaginar essa mudança de local comparando com o ato de nascimento de uma criança. Protegida, literalmente, dentro do campo uterino da mãe, ao nascer, a criança transfere-se ao mundo exterior, sem, contudo, jamais perder a proteção materna, pois assim a acompanhará a aura de amor daquela que a gerou.

    E já que estamos falando em nascimento, podemos exemplificar comparativamente a ação do 2º Logos sobre as Mônadas como algo semelhante ao trabalho efetuado pelos obstetras durante a feitura de um parto. O 2º Logos vivifica, "acorda", as Mônadas. Dá-lhes vida. E´ o sublime e gigantesco obstetra suavemente espalmando as nadeguinhas Monádicas, para arrancar-lhes o primeiro grito.

    "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terrae soprou em seus narizes o fôlego da vidae o homem foi feito alma vivente." (Gênesis 2:7)

    No versículo do Velho Testamento bíblico citado acima temos a descrição desse ato metafísico a que estamos narrando.

    Pó da terra - A alegórica citação bíblica não se refere a esta terra do chão que pisamos, mas, sem dúvida, à quintessência da energia primordial.

    Soprou - O ato de soprar, aqui, se trata do ato feito pelo 2º Logos de transferir sua influência energética às Mônadas, dando a elas o fôlego da vida. Acordando-as, dando-lhes vida. "... e as Mônadas foram feitas almas viventes", traduzimos, nós o último trecho do versículo citado, pois assim nos parece mais condizente com a realidade do acontecido. As religiões cristãs, entretanto, tomam toda a citação bíblica ao pé da letra fazendo com que a verdade cósmica se perca no emaranhado das interpretações interesseiras.

    Mas prossigamos com nossa narrativa.

    Enquanto tudo isso acontece, já está em cena o 3º Logos cuidando de suas atribuições. Dele vem toda a diferenciação energética transmutada em substâncias que deu origem aos cinco planos situados abaixo do plano Monádico. E se na apostila 03, figura 03C, representamos esses planos ainda sem nomes, de agora em diante já são endereços certos para as correspondentes moradas das consciências. E é isso o que vemos na figura abaixo.

     

     

    A figura nos conta que as unidades de consciência "descem" do plano Divino, plano 1, ao plano de suas vivificações, o plano Monádico, plano 2. Despertam.

    Os demais planos, que são denominados, respectivamente por: Átmico, Búdhico, Mental, Astral e Físico, sendo que o Mental se subdivide em Mental Superior e Mental Inferior, já foram criados pelo 3º Logos, e estão prontos para começar a receber seus primeiros ocupantes.

    Para que isso aconteça, também por ação do 3º Logos, é criado o irresistível meio de atração que aproximará a consciência monádica, ou o Espírito, da matéria do plano respectivo a que deverá estagiar.

    Esse irresistível campo de atração do espírito para com a matéria é representado na figura pela faixa que interliga a Mônada, situada no plano Monádico, à figura humana, mais abaixo, e que está sendo nomeado por Eletrização.

    Submetido á essa irresistível atração o espírito iniciará sua peregrinação evolutiva, vestindo a matéria, escalonadamente, nas variáveis formas que lhe permitirão, partindo de uma centelha, atingir a angelitude. O resumo dessa trajetória será mais claramente visto na apostila 28, pela figura 28B. Aguardem até lá.

    E de tal forma é essa atração que da matéria só se libertará quando, por esforço individual, conseqüentemente por esforço próprio, se tornar consciencialmente puro, tanto quanto o foi na origem simples de que proveio.

    Assim, lenta e gradualmente, este irresistível fluxo de vida "desce" através dos vários planos, permanecendo em cada um deles pelo período necessário à correspondente evolução que ali possa encontrar. Chegando ao ponto máximo inferior, que é onde se situa a nossa matéria física, inicia a viagem ascendente.

    Mas esse é outro capítulo que ficará para a próxima apostila.

    Nesta, o que acrescentamos, compulsando a figura 04D, é a descrição de que o plano Monádico é o campo de ação do 2º Logos, em seu trabalho de vivificar as Mônadas, e no espaço compreendido entre os planos 3 e 7, se desenvolvem as ações do 3º Logos, onde ocorrem as transmutações das energias em substâncias e criando a eletrização para que ocorra a união de espírito e matéria.


    Bibliografia:

    Autor Título Editora

    Allan Kardec - A Gênese - páginas 111, 117, 118 à 140 da 19ª edição - Federação Espírita Brasileira
    Allan Kardec - O Livro dos Espíritos - 1º Livro, caps. 2, 3 e 4 - 2º Livro cap. 1 - Livraria Allan Kardec Editora
    André Luiz/Francisco C. Xavier - Ação e Reação - página 87 - Federação Espírita Brasileira
    André Luiz/Francisco C. Xavier - Evolução em Dois mundos - Federação Espírita Brasileira
    André Luiz/Francisco C. Xavier - Obreiros da Vida Eterna - páginas 50 e 51 - Federação Espírita Brasileira
    André Luiz/Francisco C. Xavier - Mecanismos da Mediunidade - páginas 43, 44 e 45 - Federação Espírita Brasileira
    Arthur E. Powell - O Sistema Solar - Editora Pensamento
    Arthur E. Powell - O Corpo Causal e o Ego - Editora Pensamento
    Charles W. Leadbeater - A Clarividência - página 51 - Editora Pensamento
    Charles W. Leadbeater - A Mônada - Editora Pensamento
    Edgar Armond - Os Exilados da Capela - Editora Aliança
    Emmanuel/Francisco C. Xavier - A Caminho da Luz - Federação Espírita Brasileira
    Erich von Daniken - O dia em que os Deuses Chegaram - Editora Melhoramentos
    E. Norman Pearson - O Espaço, o Tempo e o Eu - Edição do Autor
    Helena Petrovna Blavatsky - A Doutrina Secreta - Volumes I ao VI - Editora Pensamento
    Itzhak Bentov - À Espreita do Pêndulo Cósmico - Editora Cultrix/Pensamento
    Pietro Ubaldi - A Grande Síntese - Livraria Allan Kardec Editora
    Ramatis/Hercílio Maes - Mensagens do Astral - Livraria Freitas Bastos
    Zecharia Sitchim - O 12º Planeta - Editora Best Seller
    Yvonne A. Pereira - Devassando o Invisível - Federação Espírita Brasileira
    Zecharia Sitchim - O Código Cósmico - Editora Best Seller

    Apostila escrita por
    LUIZ ANTONIO BRASIL
    Maio de 1996
    Revisão Junho de 2005

    Distribuição Gratuita de toda a série
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