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DOM DE CURAR

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TANTOS MÉDIUNS DE CURA SEM TRABALHAR, SE FIZESSEM O MÍNIMO, QUANTA DOR PODERIA SER EVITADA...
 
“Daí de Graça o que de Graça Recebestes”, disse Jesus aos seus discípulos, e por esse preceito estabelece que não se deve cobrar aquilo por que nada se pagou.
 
Ora, o que eles haviam recebido de graça era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, ou seja, os maus Espíritos.
 
Esse dom lhe fora dado gratuitamente por Deus, para alívio dos que sofrem e para ajudar a propagação da fé.
 
Ele lhes diz que não o transformem em objeto de comércio ou de especulação, nem em meio de vida.
Explicação nossa: 
 
(1) “Curai os Enfermos”, como Jesus continua dizendo: “Vocês são “Deuses” e poder as coisas que faço e muito mais”, quer dizer:
 
“Podemos realizar verdadeiros “Prodígios”, ou “Milagres”, como é falado em outros Segmentos Religiosos”.
 
Milagres não existem, o que  há, chama-se “Merecimento”, ou seja, “ninguém recebe algo sem Merecer”.
 
Vale para quem “Cura” e para quem “Recebe”
 
(2) “Ressuscitai os Mortos”, quer dizer, conversa com os Espíritos Desencarnados, a fim de mostrar-lhe que a “Vida Continua”, que não existe “Morte”, como fazemos nos Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade, a fim de esclarecê-los, ou seja, o Trabalho de Doutrinação e Encaminhamento, como é conhecido na Doutrina Espírita”.
 
(3) “Limpai os Leprosos”, ou seja, Ajuda os Irmãos a Elevar seus Pensamentos, seu Padrão Vibratório, sua Sintonia”.
 
 
(4) “Expeli os Demônios”, ou seja, convida os Espíritos a continuar no Plano Espiritual, sua “Caminhada Evolutiva”, já que já não tem mais o Corpo Físico.
 
A palavra “Daimon”, da qual se originou “Demônio”, não era tomada no mau sentido pela antiguidade, como entre os modernos.
 
Não se aplicava essa palavra exclusivamente aos seres malfazejos, mas aos Espíritos em geral, entre os quais se distinguiam os Espíritos menos elevados, ou demônios propriamente ditos, que se comunicavam diretamente com os homens.
 
O Espiritismo ensina também que os Espíritos povoam o espaço; que Deus não se comunica com os homens senão por intermédio dos Espíritos puros, encarregados de nos transmitir a sua vontade; que os Espíritos se comunicam conosco durante o estado de vigília e durante o sono.
 
Substitui a palavra demônio pela palavra Espírito, e tereis a doutrina espírita; ponde a palavra anjo, e tereis a doutrina cristã. (Doutrina de Sócrates).
Daemon (em grego δαίμων, transliteração daímôn, tradução "divindade", "espírito"), no plural daemones (em grego δαίμονες) é um tipo de ser que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe. ...
 
O nome em latim é daemon, que veio a dar o vocábulo em português demônio. (Wikipédia).
 
(5) “Dai de Graça o que de Graça recebestes”, ou seja, todos somos “Simples Instrumentos da Santa, Sábia e Soberana Vontade de Deus”, por isso, não podemos “Cobrar”, por aquilo que não fizemos.
 
Podemos crer que existam as pessoas magnéticas, aquelas que tocam as pessoas enfermas e por vezes as curam, mas, é bom analisar a vida dessas pessoas, não para divulgar o que for contrário à caridade, porém, para observar quais são, pela vida que levam, as suas companhias espirituais.
 
Toda operação curativa envolve a presença de Espíritos desencarnados, capazes de compreender essa ciência divina que parte do amor de Deus para com as criaturas humanas e espirituais.
 
Se há enfermidades na Terra, elas igualmente existem no plano espiritual.
 
A desencarnação não é passe de mágica.
 
Se o Espírito deixa suas vestes carnais e não modificou seus sentimentos, continua levando o que possui no seu coração.
A meta de Jesus, e pela qual desceu à Terra, foi para curar as deficiências das almas, educando-as do modo que Deus Lhe ensinou no curso de bilhões de anos.
 
Não devemos ser endurecidos no aprendizado; aproveitemos o tempo na educação e na instrução espiritual, que estão se espalhando por todo o mundo.
Se alguns têm o dom de curar, que aproveitem essa faculdade, curando os enfermos, mas, que não deixem de instruí-los. 
 
Juntamente, trabalhem com a palavra.
 
O Mestre nos deixou como herança divina o Evangelho, para nos mostrar as diretrizes que deveremos tomar, mesmo vivendo na carne, porque os primeiros passos para cima são dados na Terra, que ora nos serve de berço, onde acordamos para a Luz.
O companheiro Encarnado que tem o dom de curar e que já conhece a força da verdade, como sendo amor e caridade, cresce na direção do Cristo, despertando-O em seu coração, que deve pulsar no ritmo do universo.
 
Os médiuns curadores cheios de ilusões, que sofisticam seus gestos para impressionar os enfermos, que fogem à naturalidade, e que recebem recompensa em troca das curas que fazem são os falsos profetas, mencionados no Evangelho; não deves dar crédito a essas pessoas, que falam muito do Cristo, mas não seguem Seus passos, falam às vezes do amor, porém não amam, dizem coisas bonitas sobre a caridade, todavia não são benevolentes.
O toque de cura desses tipos são negativos; podem até aliviar os enfermos, pela fé dos mesmos, porém causando distúrbios maiores nas suas intimidades espirituais. 
Esses irmãos devem ser instruídos na Doutrina que não vende seus dons e que não especula suas forças.
 
Esses médiuns são dotados de força magnética, por provas e devem dar graças a Deus. 
Para o seu sustento, o Senhor os dotou de certa inteligência, pernas e braços para trabalhar, para que vivam do suor do seu rosto.
Não deves entrar nas tentações de certas influências malfeitoras.
 
Importa, igualmente, desconfiar das narrativas interesseiras, dos instrumentos de Espíritos levianos, sem as devidas responsabilidades para com o trabalho grandioso de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
Todo conversador em demasia deixa escapar em suas narrações algo de inverdade, por não ter tempo de analisar o que fala. 
A seleção, aí, fica para quem ouve.
 
De qualquer maneira, quem escuta tem o dever de selecionar o que vem de fora.
 
É para tanto que é dotado de raciocínio.

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