Segunda a espiritualidade, a mediunidade é um programa de resgate a espíritos falidos, que antes da encarnação, recebem a missão de auto-resgate e regeneração de faltas passadas.
Vê-se logo que para um médium é grave não tratar seu dom com o devido cuidado.
Exercê-lo como forma de divertimento, ou a título de curiosidade.
Todo o médium está programado para prestar serviços, sob a direção de um corpo de espíritos superiores, prestar serviços, auxiliar espíritos perturbados, reajustar desequilibrados, acalentar os aflitos, angustiados e propagar conhecimentos redentores.
O exercício da Mediunidade, exige desprendimento e sentimento social.
Todo o médium deve ter consciência que é um missionário para fazer o bem para os outros e não para si mesmo. Seus dons não são oriundos do seu desenvolvimento mas, para resgatar seus débitos (deformações energéticas do corpo causal).
Um médium deve lutar para aperfeiçoar seus conhecimentos internos, sabendo e reconhecendo seu estado real.
No contentamente de carregar um fardo, uma missão e encará-la como uma dádiva, já que estará aliviando o Carma (causa e efeito), mesmo sacrificando sua vida pessoal porém passageira aqui no plano físico.
Raramente uma mediunidade desenvolve-se espontaneamente e sem tropeços.
Na grande maioria dos casos ela começa com perturbações nervosas e mentais, próprias do estado inferior do encarnado e servem como advertência.
Um médium atrai espíritos pela sua sintonia energética, geralmente são espíritos perturbados, sofredores.
Por isso a necessidade de se desenvolver e desembaraçar-se deles por meio da evangelização, e isto não se dá por outro meio senão por um Centro Espírita.
Uns começam a ver vultos, sombras, rostos, vozes, ruídos, sentem-se tocados, gerando um processo de enlouquecimento.
São sintomas de mediunidade perturbada, que deve ser disciplinada, educada, com esclarecimento e trabalho ativo.
Fonte: Evolução para o Terceiro Milênio - Carlos Toledo Rizzini